O tucupi tradicional, preparado a partir da mandioca-brava, é amarelo. Para ganhar uma cor mais escura, o caldo precisa passar alguns dias no fogão à lenha, até ficar bem mais concentrado, com a consistência de um melaço. Rica em umâmi, nada menos que o quinto sabor do nosso paladar, a versão preta do tucupi ganhou cedo, cedo um apelido: shoyu indígena.

A pimenta indígena assîsî é produzida na calha norte paraense, nas Terras Indígenas Nhamundá-Mapuera e Trombetas-Mapuera. A produção fica com as mulheres das aldeias, que cultivam as pimenteiras em quintais e pequenas roças, principalmente durante a época das chuvas. Essa pimenta em pó dá um gostinho mais que especial ao Amazonika Burger, à Almôndega Amazonika e ao Feijuca.

O açaí já conquistou muita gente por aí. Dá para passar o dia todo falando dos benefícios dele para a saúde: combate o envelhecimento, reduz o colesterol ruim, melhora o funcionamento dos intestinos, protege o coração, é fonte de energia… Ah, e o extrato da fruta ainda funciona como corante natural. Ele está por trás da corzinha do Amazonika Burger e da Almôndega Amazonika.

O feijão-manteiguinha é uma variedade do feijão-caupi, mesmo tipo do fradinho. Seus grãos são pequenininhos, de cor clara e sabor levemente adocicado. Ele é típico de Santarém, no Pará, onde é cultivado por pequenos agricultores, que não demoraram a enxergar o potencial desse feijãozinho. Ele aparece nas receitas do Falafel e do Falafel Burger.

Das pinturas corporais dos indígenas sul-americanos a pratos de diferentes regiões do Brasil (e do resto do mundo). O pó de urucum, também chamado de colorau, está para os corantes naturais assim como o diamante está para as pedras preciosas. Sem ele, muita comida por aí teria uma cor bem mais ou menos.

Graças à sua textura e sabor, a farinha d’água de Bragança virou a queridinha de chefs de todo o país. A mandioca com a qual é feita a farinha bragantina é fermentada, descascada, triturada, prensada, peneirada e torrada. Ah, torrada sempre à mão, segundo tradição passada de pai para filho, em comunidades no Pará. Esse ingrediente aparece na receita do Siriju.

A carne de fibra de caju é uma evolução da tradicional carne de caju: é mais gostosa e tem beeem mais proteínas. E sabe o que é melhor? Ela é feita com uma parte do fruto que costumava ser jogada fora pela indústria. Isso quer dizer que o Amazonika Burger, a Almôndega Amazonika e o Siriju dão um destino mais justo a uma parcela das toneladas de caju que são desperdiçadas todo ano no Brasil.

A sacha inchi é uma planta nativa da Floresta Amazônica. De sua semente é extraído, por prensagem a frio, sem solventes ou aditivos químicos, um óleo muito poderoso. Rico em ômegas 3, 6 e 9, que previnem doenças do coração, e em fitoesteróis, associados à redução de colesterol ruim, o óleo de sacha inchi é um dos ingredientes do Siriju.

O óleo de patauá, extraído por prensagem a frio, é rico em aminoácidos e gorduras insaturadas. No Brasil, ele está tradicionalmente associado à indústria de cosméticos (é que ele faz muito bem para os cabelos). Mas apostamos, com nossa rede de parceiros, num uso inovador desse ingrediente: o azeite da Amazônia substitui o convencional azeite de oliva nas receitas do Falafel e do Falafel Burger.